Estamos caminhando para o fim de mais um ano. O ano já acabou e com isso deixará reflexões e sentimentos dos mais diversos. Saudades daqueles que perdemos; frustrações por não termos realizado o que planejamos, alegria pelas conquistas, encontros e realizações. Esse turbilhão de sentimentos se reúne à mesa de reflexões de nossa alma. Sonhos, projetos e esperanças começam a ser construídos novamente, ao passo que o desejo de concretizá-los escancara as janelas da alma.
O fato é que sempre nos comportamos da mesma maneira quando recebemos um ano novo. Compramos uma agenda nova, roupas novas, pintamos nossas casas, planejamos ler alguns livros, iniciamos mais uma leitura bíblica anual, traçamos alvos e mais alvos ... Enfim, chegamos ao final de mais um ano, olhamos para trás e nos deparamos com a realidade frustrante de não termos conseguido concretizar sequer a metade do que planejamos fazer.
Quantas vezes planejamos ler a Bíblia em um ano e não atravessamos sequer o Mar Vermelho em nossa leitura? Quantos livros planejamos ler e sequer os folheamos? Quantas atitudes pensamos em empreender e permanecemos inertes na estagnação? Quantas visitas prometemos e não as fizemos? Quantos planos engavetamos? Quantas coisas empoeiradas nas prateleiras da vida? Quanto tempo perdemos? Quantas vidas deixamos de impactar sufocados na correria do cotidiano?
Certa vez Jesus disse: “Ninguém põe remendo de pano novo em veste velha; porque o remendo tira parte da veste, e fica maior a rotura. Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam”.
É lógico que Jesus não está falando de reveillon. Na verdade estava falando sobre mudança de tempo, referindo-se à sua vinda inicial redentora e a sua futura segunda vinda no Juízo. Enfim, o pano de fundo é o início de um novo tempo. Aproveitando a lição dessas palavras do Senhor Jesus nessa virada de ano, é preciso refletirmos que nenhum ano será realmente novo se continuarmos com as mesmas atitudes do ano velho.
Para que tenhamos um ano realmente diferente precisamos mudar totalmente as nossas atitudes. Não adianta permanecermos com a mesma atitude interior, com a mesma maneira de encarar a nossa existência e costurarmos remendos em algumas áreas de nossas vidas. Assim como um remendo novo em pano velho não é capaz de resolver rupturas, assim também medidas paliativas sobre problemas estruturais na nossa alma não são capazes de produzir mudanças de verdade.
Para que tenhamos um ano realmente diferente precisamos mudar totalmente as nossas atitudes. Não adianta permanecermos com a mesma atitude interior, com a mesma maneira de encarar a nossa existência e costurarmos remendos em algumas áreas de nossas vidas. Assim como um remendo novo em pano velho não é capaz de resolver rupturas, assim também medidas paliativas sobre problemas estruturais na nossa alma não são capazes de produzir mudanças de verdade.
Semelhantemente, um odre velho não pode receber um vinho novo. Ora, o vinho novo continua a fermentar aumentando a pressão sobre o couro envelhecido que não suporta e se parte. Assim também, em nossas vidas, recebermos um ano novo repleto de novos desafios com as estruturas velhas de sempre, é o mesmo que sentenciar o próprio insucesso.
Se quisermos de fato ter um ano novo, precisamos fazer uma reengenharia em nossa maneira de viver no que for preciso, mudar radicalmente nossas atitudes infelizes e a maneira de encarar a vida e seus desafios. Não há vitória sem luta, não há glória sem sacrifício. Não há receita fácil para termos um ano novo realmente novo e diferente, senão uma mudança firme no nosso interior. É olharmos para o ano velho, os erros cometidos, as posturas infelizes, a ingratidão que demonstramos, as decepções que causamos e reordenar tudo construindo de fato um novo ano.
Melhor do que comprar roupas novas em shoppings é vestir-se com a roupa nova que expresse uma real mudança interior. O ano que vem não será um ano novo se continuarmos a cometer os mesmos erros do ano velho. É momento de reflexão, de se examinar. É necessário acertarmos os ponteiros de nossas vidas para recebermos o novo ano como uma dádiva de Deus, como uma oportunidade nova, como um caderno em branco e, assim, construirmos um calendário realmente abençoado por Deus.
Feliz Ano Novo com novas atitudes!
André G. Bronzeado
Feliz Ano Novo com novas atitudes!
André G. Bronzeado
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